O peeling é um procedimento que provoca a descamação na pele para induzir a renovação celular.
Segundo a dermatologista Daniela Tschöke Woyceichoski (CRM 27373/PR) da Clínica E-Vida, além de proporcionar um rejuvenescimento facial e tratar marcas e manchas, o peeling também promove a redução da oleosidade, o aumento da produção de colágeno, previne o surgimento de cravos e espinhas e melhora a aparência e textura da pele.
“A técnica pode ser aplicada por um meio físico, quando a esfoliação é feita por aparelhos ou substâncias abrasivas, ou químico, quando um ácido é utilizado” explica a dermatologista.
Apesar de ser feito geralmente na pele do rosto, o tratamento pode ser aplicado também em outras regiões do corpo, como mãos, pescoço, colo e em áreas em que há estrias, como barriga e pernas.
Conforme Daniela, o tratamento exige alguns cuidados antes e depois de ser realizado, sendo necessário, por exemplo, que a pessoa evite exposição solar, pois deixa a pele bastante sensível.
“De modo geral, é um procedimento seguro, mas quando feito inadequadamente pode provocar complicações como manchas permanentes e cicatrizes”, diz.
Os peelings são classificados de acordo com a profundidade da pele em que agem, podendo ser superficial, médio ou profundo. A recomendação depende do problema a ser tratado e da avaliação profissional.
Peeling físico
O peeling físico é feito com o uso de lixas, aparelhos de microdermoabrasão (de cristais ou diamantes) e cremes abrasivos. Entre esses métodos, o de microdermoabrasão é um dos mais utilizados nas clínicas de estética.
Pode ser feito por um esteticista se a concentração dos produtos químicos for baixa e quando possui ação apenas na camada mais superficial da pele. Já o peeling profundo deve ser realizado sempre como um dermatologista.
Laser
Da mesma forma que no peeling químico, o laser também pode ser usado para atingir diferentes profundidades. Geralmente, quanto maior a profundidade maior a regeneração celular.
O peeling a laser não é recomendado para peles morenas e negras, pois as manchas provocadas pelo procedimento levam um tempo maior para desaparecer.
Peeling químico
O peeling químico é feito com a aplicação de ácidos como o fenol, ácido acetilsalicílico, tricloroacético glicólico e ácido retinoico, que de modo geral causam uma destruição parcial da epiderme ou da derme para promover a renovação da pele e redução rugas, cicatrizes, manchas e outras imperfeições.
Através de uma avaliação prévia, o esteticista ou dermatologista deve identificar qual o melhor químico de acordo com o tipo de pele e com o problema a ser tratado.
“Ao remover as células mortas, o peeling promove uma renovação celular. Com isso, ajuda a minimizar os danos causados pelo sol, cicatrizes de acne, estrias, rugas e manchas. Por esses benefícios e pela variedade de técnicas aplicadas, é um dos procedimentos de beleza mais procurados”, finaliza a dermatologista.
Serviço
Clínica E-vida
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