Psicóloga explica a diferença entre ser ansioso e ter transtorno de ansiedade

 

O estilo de vida acelerado, as cobranças do meio, as novas tecnologias e formas de relação social são alguns dos fatores que fazem com que muitas pessoas se sintam ansiosas. Porém, você sabe diferenciar quando isso é normal ou quando já virou uma patologia?

 

A ansiedade é um sentimento normal na vida de todos e em nível controlado é considerada saudável, pois ajuda a evitar comportamentos impulsivos. Porém, passa a ser um problema quando é exagerada em relação à situação que a estimulou, ou quando interfere na qualidade de vida e no conforto emocional do indivíduo.

 

Segundo a psicóloga da Clínica E-Vida, Luana Schimieguel (CRP 12/14010), a ansiedade hoje é um reflexo patológico do estilo de vida atual, principalmente relacionada a fatores culturais, como por exemplo, o uso excessivo das mídias sociais.

 

“Há excesso de informações e rapidez de troca de dados. Isso faz com que as pessoas reflitam essa pressa em outros aspectos cotidianos. Acabam sem tempo para elaborar um luto, refletir sobre si mesmo ou vivenciar um prazer. Além disso, as relações sociais vividas através destes meios são insuficientes para a elaboração de emoções e de aflições”, explica.

 

Ainda segundo Luana, o transtorno de ansiedade causa sintomas emocionais (irritabilidade, sentimento de culpa, medo, preocupação exacerbada com o futuro e a saúde, nervosismo ou agitação), cognitivos (dificuldade de concentração e pensamentos negativos), ou ainda físicos (dor no peito, taquicardia, formigamento, sudorese, calafrios, frio na barriga ou desconforto gastrointestinal).

 

Os transtornos ansiosos são classificados em diferentes tipos: Transtorno de Ansiedade Generalizada, Síndrome do Pânico e Transtornos Fóbico-Ansiosos. “Uma forma prática de identificar se a ansiedade passou para um transtorno é avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não”, indica Luana.

 

Outra dica da psicóloga é que os pacientes não precisam esperar a ansiedade chegar a um nível patológico. Se perceber que está prejudicando trabalho, rotina, vida social, pode já procurar ajuda profissional. “Não existem dicas gerais para modificar comportamentos ansiosos, pois cada um vivencia a ansiedade de forma diferente. Por isso a terapia é fundamental para cada indivíduo identificar seu padrão de funcionamento e o que precisa ser trabalhado”.

 

A psicóloga finaliza com o lembrete de que a terapia não tem o poder de tornar os eventos da sua vida menos desafiadores, mas pode te capacitar a enfrentar situações críticas de uma forma mais leve e assertiva.

 

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